Elmar Juan Passos Varjão Bomfim afirma que a gestão de riscos é um dos eixos centrais da construção pesada moderna, especialmente em projetos de grande porte que envolvem altos investimentos, prazos rigorosos e impacto direto sobre pessoas e territórios. Em um setor no qual variáveis técnicas, ambientais e operacionais se cruzam constantemente, antecipar problemas e agir de forma preventiva deixou de ser diferencial e passou a ser obrigação profissional.
Identificação de riscos desde a fase de planejamento
A gestão de riscos começa antes do início da obra. A etapa de planejamento é decisiva para mapear fatores que podem comprometer cronograma, orçamento e segurança. Estudos geotécnicos detalhados, análises ambientais, avaliação logística e compatibilização de projetos reduzem incertezas e criam bases mais sólidas para a execução.
Riscos relacionados ao solo, ao clima, ao fornecimento de materiais e à interferência com estruturas existentes precisam ser identificados com antecedência. Quanto mais completo for o diagnóstico inicial, menor será a necessidade de ajustes emergenciais ao longo da obra, que costumam elevar custos e ampliar exposição a falhas.
Controle operacional como prática contínua
Mesmo com planejamento rigoroso, riscos não desaparecem durante a execução. Segundo Elmar Juan Passos Varjão Bomfim, o controle constante das atividades é o que permite manter a obra dentro de parâmetros aceitáveis. Monitoramento de cronogramas, controle de qualidade, fiscalização técnica e acompanhamento de indicadores operacionais ajudam a detectar desvios ainda em estágio inicial.
Ferramentas digitais, sistemas de gestão integrada e relatórios periódicos ampliam a visibilidade do projeto e permitem decisões rápidas e fundamentadas. Esse controle contínuo reduz retrabalhos, melhora o uso de recursos e preserva a integridade da estrutura ao longo de todas as fases da construção.
Segurança como risco prioritário
Entre todos os riscos envolvidos na construção pesada, a segurança é o mais sensível. Elmar Juan Passos Varjão Bomfim destaca que acidentes de trabalho representam não apenas perdas humanas, mas também impactos operacionais, jurídicos e reputacionais. Por isso, a prevenção deve ser tratada como valor central da engenharia.

Treinamentos frequentes, uso correto de equipamentos de proteção, cumprimento rigoroso das normas técnicas e cultura de segurança compartilhada entre líderes e equipes são elementos indispensáveis. Ambientes de obra onde a segurança é prioridade tendem a apresentar maior produtividade, menor rotatividade e melhor desempenho geral.
Responsabilidade técnica e social na tomada de decisão
A gestão de riscos não se limita aos limites do canteiro. Grandes obras impactam comunidades, meio ambiente e sistemas urbanos. Segundo Elmar Juan Passos Varjão Bomfim, decisões técnicas precisam considerar efeitos de curto e longo prazo, evitando soluções que transfiram riscos para a população ou comprometam a durabilidade da infraestrutura.
Responsabilidade social envolve diálogo com comunidades, mitigação de impactos ambientais, respeito a legislações e transparência na condução dos projetos. Quando esses aspectos são negligenciados, riscos se materializam em forma de paralisações, conflitos e perda de confiança institucional.
Prevenção como estratégia de eficiência
Obras que investem em prevenção tendem a ser mais eficientes e previsíveis. Identificar riscos, controlá-los de forma sistemática e agir com responsabilidade reduz custos indiretos, aumenta a qualidade final da obra e fortalece a credibilidade das empresas envolvidas. Para Elmar Juan Passos Varjão Bomfim, a gestão de riscos é parte inseparável da boa engenharia.
Em um cenário de alta complexidade, construir com excelência significa antecipar problemas antes que eles aconteçam. A gestão de riscos, quando bem aplicada, protege vidas, preserva investimentos e garante que a construção pesada cumpra seu papel de promover desenvolvimento com segurança, durabilidade e responsabilidade.
Autor: Thesyameda Matnu
